montagem: Boiúna
O grupo nasceu da iniciativa de Delcley Machado, um nome de destaque no cenário da música instrumental paraense. Ao reunir Davi Amorim e Gugu Batera, o trio une músicos com vasta experiência e dedicação à música instrumental. O nome do grupo foi inspirado pela sonoridade e o simbolismo da planta Tajá, associada à lenda de proteção dos povos indígenas.
“Sempre gostei da sonoridade do nome, que evoca a força e a proteção do Tajá, assim como a força do indígena”, explica Delcley Machado. Com 35 anos de carreira, além de guitarrista e fundador, é também produtor musical e compositor, com três álbuns lançados e colaborações com artistas como Jorge Andrade, Marcos Campello e Carlos Malta.
“Temos uma grande paixão pela música instrumental e estamos animados para que o público venha brindar essa música com a gente. O show foi pensado com muito carinho para que todos possam ouvir, gostar e entender a música instrumental. É importante deixar para trás a ideia de que esse é um gênero complexo ou elitista”, comenta Delcley Machado.
A versatilidade e a bagagem musical dos integrantes refletem-se em um repertório diversificado, pensado para aqueles que apreciam a boa música instrumental. “Vamos apresentar músicas de diversas partes do mundo, incluindo pop instrumental, composições autorais, músicas regionais, clássicos do jazz e muito mais”, explica Davi Amorim que, além de baixista, atua como arranjador, diretor e produtor musical. Com uma carreira ativa na cena cultural amazônica, já trabalhou com artistas como Lucinnha Bastos, Nilson Chaves e Paulo André Barata.
O terceiro elemento do trio, Augusto Carvalho, o Gugu Batera, soma mais de 30 anos de trajetória na música. Ao longo de sua carreira, já acompanhou grandes nomes da música paraense, como Fafá de Belém, e da música instrumental, como o pianista Amilson Godoy e Gileno Foinquinos.
Serviço
Show: Tajá Trio
Datas: 9, 16, 23 e 30 de outubro (quartas-feiras)
Horário: 23h
Couvert: R$ 15,00
Local: Espaço Cultural Boiúna - R. dos Pariquis, 1556 - Batista Campos
texto: Luciana Medeiros