Um monumento histórico de Belém, datado de 1901, o imponente Palacete Faciola, localizado no cruzamento da avenida Nazaré com a travessa Doutor Moraes, no bairro de Nazaré, foi devolvido completamente revitalizado para a cidade de Belém na tarde deste sábado, 25, em cerimônia que reuniu autoridades estaduais e municipais.
O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, participou da reinauguração do espaço e destacou a importância do prédio para a cidade de Belém. “Com essa obra de restauro se salva uma parte da história de Belém. Memória tem que ser viva e esse casarão é a prova disso. Agradeço ao governo do estado pelo presente dado a Belém”, afirmou o prefeito.
Patrimônio arquitetônico e cultural de Belém
A revitalização dos três casarios que compõem o Palacete Faciola foi realizada pelo governo estadual, por meio da Secretaria Estadual de Cultura (Secult). Serviço que durou durante 20 meses e custou R$ 18 milhões.
“Hoje nós devolvemos à nossa capital um prédio lindo que valoriza essa cidade. Esse espaço vai se somar ao circuito de museus de Belém e do Estado fomentando a cultura da nossa região”, informou o governador Helder Barbalho.
Nova destinação
Após a revitalização, o espaço se torna o Centro Cultural Palacete Faciola, que vai abrigar o Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (DPHAC) e o Museu da Imagem e do Som do Estado (MIS), ambos ligados à Secult. O horário de visitação no MIS será sempre de terça a domingo, das 9h às 17h.
No espaço também vai funcionar o auditório de eventos que homenageia a jornalista e escritora Eneida de Moraes, um café e uma loja colaborativa.
Histórico
Inaugurado em 1901, início do século XX, o Palacete Faciola foi construído para abrigar umas das famílias mais ricas e tradicionais de Belém na época e que deu nome ao espaço, a família Faciola.
O palacete é um exemplar da arquitetura eclética com predominância do estilo "art noveau". Mas, com o passar dos anos o prédio virou sinônimo de abandono e descaso com a história da cidade.
Em 2008, iniciou o processo de desapropriação do prédio, que foi finalizado somente em 2016 tornando-se mais um imóvel que integra o patrimônio arquitetônico e cultural da administração estadual.