A classe artística, uma das mais afetadas pela política do governo brasileiro, e agora agravada pela impossibilidade de realizar shows em decorrência das medidas de isolamento social provocada pela pandemia do coronavírus, resolveu reagir a esse cenário desolador. Em Belém, capital do Pará, assim como em outros lugares do Brasil e do mundo, vários artistas usaram suas redes sociais para espalhar solidariedade, seja tocando e cantando ou conversando sobre o assunto.
A cantora e compositora Silvinha Tavares, na sexta (20), armou-se do seu violão e bela voz, foi para a janela do seu apartamento e encantou os internautas durante quase uma hora. Na mesma linha, o grupo Lauvaite Penoso também ocupou a redes com show de quase duas horas. A cantora Ju Abe apostou na conversa com internautas sobre o assunto. E o cantor Paulinho Mururé promete entrar na onda com um repertorio feito com a ajuda dos internautas.
Quem canta, seus males espanta, diz o ditado popular. A tendência é que esse movimento de solidariedade ganhe ainda mais força e as redes sociais sejam tomadas por atrações musicais durante a pandemia.
É importante que os poderes públicos e empresários abracem essa causa, apoiem os artistas e os ajudem a promoverem esses eventos virtuais. Estimular nossa gente a ficar em casa durante esse período tão delicado é muito importante, com a presença carinhosa dos artistas, melhor ainda.