Lembra daquela valiosa coleção de LPs que você se desfez ou trocou por CDs, depois esqueceu na estante e passou a ouvir tudo em MP3? Pois é, muita coisa mudou e ainda vai mudar na forma de ouvir e distribuir música, um desafio constante para os artistas e para quem trabalha no segmento.
Atento à essas mudanças, o compositor, DJ e Produtor Musical, Amadeu Fernandes, o ProefX, fez a sua aposta, quando lançou no final de 2017 o projeto intitulado “Bumba Meu Bass”. Ele resolveu reunir a sua obra e disponibiliza-la através do padrão QR Code. O QR Code é constituído de uma série de códigos e caracteres decodificados em uma imagem quadrada, dispondo de uma alta capacidade para armazenar dados. Vários artistas paraenses já utilizam esse recurso para divulgação de seus trabalhos.
E como funciona? Para ter acesso ao conteúdo codificado em um QR Code, a pessoa deve primeiro dispor de uma câmera em um telefone celular e um programa feito para ler o código bidimensional. Deve-se tirar uma foto da imagem pelo aplicativo que a converte imediatamente.
Em um mix de criatividade e tecnologia, ProefX faz um passeio pelo vasto universo da música regional, com uso de recursos eletrônicos. Samples de vozes de mestres de carimbó e toadas de boi bumbas, compõe a fusão musical.
“Bumba meu Bass” traz varias participações de artistas locais, como Keila, Jeff Morais, Damadik, Iva Roth e Bunnin. No meio dessas experimentações existem misturas como carimbó com mombahton, retumbão com dub e boi bumba com reggaeton.Vale a pena conferir!