Cabanagem, 188 anos: “Alvorada Cabana” integra comemorações dos 407 anos de Belém
Atualidades
Publicado em 07/01/2023

Fotos: Agência Pará

Abrindo a programação do Preamar Cabano, neste sábado (7), aconteceu a Alvorada Cabana, no Complexo do Ver-O-Peso com a participação de mestres e mestras de carimbó e apresentação dos grupos Sancari e Mururé.

A ação, é realizada pelo Governo do Pará por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult)  e em parceira com a campanha do Carimbó Patrimônio Cultural Brasileiro, busca celebrar 407 anos de Belém e fazer memória dos 188 anos da Cabanagem, uma das principais revoltas populares realizadas no Brasil.

Para Isaac Loureiro, coordenador da campanha do Carimbó Patrimônio Cultural Brasileiro, o Preamar é a oportunidade para mostrar a relação do carimbó, Belém e a Cabagem. O ritmo faz parte da história da população e da revolta.

“Está presente dentro do cotidiano das pessoas e dentro desse processo histórico que o Pará já viveu, que Belém já viveu dentro da sua formação. A Cabanagem foi um deles”, explica Isaac.

A Alvorada Cabana contou com a presença de sete mestres de carimbó dos municípios de Quatipuru, São Miguel do Guamá, São Caetano de Odivelas, Marapanim, Ananindeua e Belém.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Segundo a mestra Claudete Barroso, de Marapanim, a participação na programação é de extrema importância, porque o carimbó é resistência assim como a Cabanagem. “É um privilégio para o carimbozeiro e carimbozeira estar aqui nesse momento”.

O ritmo animou a área do Ver-O-Peso e o público caiu na dança. A aposentada Jocelaine de Aguiar, 51 anos, gaúcha e que reside em Belém há dois anos, organizou as compras para coincidir com a ação. “Estou achando fantástica, tem tudo a ver com o que Ver-O-Peso representa para Belém e para o Pará aliado ao carimbó, essa música fantástica que eu adoro”.

O Preamar Cabano continua até o dia 31 deste mês com exposição, rodas de conversas, apresentações musicais, oficinas e shows em vários espaços culturais com entrada gratuita.

Texto: Lorena Saraiva (Ascom Secult), via Agência Pará.

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