Município marajoara de Cachoeira do Arari é a localidade onde se passa a trama “Chove nos Campos de Cachoeira”, o premiado romance e primeiro episódio da saga do Marajó. Acima, Dalcídio Jurandir (1909- 1979).
Um dos mais representativos escritores do Pará, Dalcídio Jurandir semeou obras eternas nas “Trilhas do Literário no Marajó”
A obra “Dalcídio, o Reinventor do Caroço de Tucumã”, do escritor, poeta, pesquisador e professor Paulo Nunes será relançada neste sábado (19) no cortejo literomusical “Trilhas do Literário no Marajó”, promovido pela Universidade da Amazônia (Unama), em Cachoeira do Arari, município do Arquipélago do Marajó. Publicada pela Editora Pública Dalcídio Jurandir, a obra foi um dos mais importantes lançamentos do estande da Imprensa Oficial do Estado (Ioepa) na 25ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, em Belém.
O cortejo vai vivenciar a literatura de Dalcídio Jurandir em sete estações de Cachoeira do Arari, terra em que o autor viveu. A primeira estação terá concentração as 14h30, no Museu do Marajó, com leitura das “Epístolas Poéticas”, trocadas entre Dalcídio Jurandir e Maria de Belém Menezes, além de exposição de banners e memorial sobre a Academia do Peixe Frito.
A segunda estação será no Porto do Rio Arari, com leitura de trechos de “Chove nos Campos de Cachoeira” e “Três Casas e um Rio”. Na terceira estação será o momento de explorar a religiosidade e a fé de Dalcídio Jurandir com intervenção do escritor Paulo Nunes, na Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição. A quarta estação, na Casa de Dalcídio, terá leitura de trechos sobre o chalé da família de Alfredo, a partir da obra “Chove nos Campos de Cachoeira”, com destaque para a personagem Dona Amélia, mãe de Alfredo.
Haverá ainda intervenções na Escola Estadual José Rodrigues Viana (5ª Estação), com leitura do prefácio da obra “Primeira Manhã”, de Paulo Nunes; na Porteira Fazenda (6ª Estação), com leitura de trechos do livro “Chove nos Campos de Cachoeira”, e na Praça Matriz, com apresentação do grupo Acauã.
Dalcídio Jurandir, autor que dá nome à editora pública da Ioepa, também foi homenageado recentemente em matéria alusiva ao Dia Nacional do Livro, por ser um dos maiores representantes da literatura paraense. “É uma honra ter uma editora que carrega o nome de um autor marajoara que representou nossa literatura para o mundo, e Dalcídio Jurandir representa a nossa literatura paraense”, disse o presidente da Ioepa, Moisés Alves.
Texto: Ascom/Ioepa, via Agência Pará.