Miguel Chikaoka abre a exposição virtual 'Amazônia Adeus'
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Publicado em 15/04/2021

O fotógrafo, artista visual e educador Miguel Chikaoka inaugura a exposição “Amazônia Adeus”, dentro da programação do VI Festival Internacional Amazônida de Cinema de Fronteira (FIA Cinefront). O evento inicia nesta quinta-feira, 15, e vai até o próximo dia 15 de maio, trazendo uma programação totalmente on-line pela plataforma www.cinefront.org, com filmes e debates. Chikaoka é um dos homenageados da edição e participará de uma live no próximo dia 3 de maio, com transmissão pelo canal do FIA Cinefront no Youtube.

A curadora da exposição Cinthya Marques, que também é artista visual, fotógrafa e mestre em Artes e professora do Curso de Artes da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), selecionou 48 fotografias dentre um acervo de 600 imagens feitas por Miguel Chikaoka na região Sul e Sudeste do estado, entre os anos 80 e 90. “Ele documentou conflitos agrários, ocupação de terras indígenas, queimadas na Amazônia, serrarias e carvoarias ilegais, trabalho escravo”, descreve. Entre as imagens marcantes que integram a mostra, estão do acampamento dos moradores de Tucuruí que foram expulsos das próprias casas com a construção do lago da hidrelétrica.

O fotógrafo, artista visual e educador Miguel Chikaoka inaugura a exposição “Amazônia Adeus”, dentro da programação do VI Festival Internacional Amazônida de Cinema de Fronteira (FIA Cinefront). O evento inicia nesta quinta-feira, 15, e vai até o próximo dia 15 de maio, trazendo uma programação totalmente on-line pela plataforma www.cinefront.org, com filmes e debates. Chikaoka é um dos homenageados da edição e participará de uma live no próximo dia 3 de maio, com transmissão pelo canal do FIA Cinefront no Youtube.

A curadora da exposição Cinthya Marques, que também é artista visual, fotógrafa e mestre em Artes e professora do Curso de Artes da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), selecionou 48 fotografias dentre um acervo de 600 imagens feitas por Miguel Chikaoka na região Sul e Sudeste do estado, entre os anos 80 e 90. “Ele documentou conflitos agrários, ocupação de terras indígenas, queimadas na Amazônia, serrarias e carvoarias ilegais, trabalho escravo”, descreve. Entre as imagens marcantes que integram a mostra, estão do acampamento dos moradores de Tucuruí que foram expulsos das próprias casas com a construção do lago da hidrelétrica.

Criança junto a túmulos de crianças (1991)Criança junto a túmulos de crianças (1991) (Miguel Chikaoka)“As fotografias foram feitas em várias situações que vivi como repórter no jornal Resistência, da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), e do levantamento do perfil de crianças e adolescentes da Amazônia, que fiz junto com outros fotógrafos pela Agência Kamara Kó, proposta pelo Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua em parceria com Unicef, entre outros projetos”, descreve Chikaoka.

O fotógrafo, que é paulista radicado em Belém desde os anos 80, descreve que pouca coisa mudou na realidade de tensões que permeia a Amazônia: “Os suscessivos governos não estão preocupados com a vida, com a proteção da Amazônia enquanto ecossistema de importância mundial. Permanece o modelo que não é de desenvolvimento, mas destruidor do meio ambiente e enganoso com as pessoas da região, especialmente os povos originários”.A live do próximo dia 3 de maio será mediada pelo artista visual e professor da Unifesspa, Armando Queiroz, com a participação de Chikaoka, Cinthya, do artista visual Marcone Moreira e do ativista de Direitos Humanos e agroecologista Emmanuel Wambergue. O bate-papo contará com a intervenção poética do jornalista Ademir Braz.

ImageCon

Já no ImageCon, iniciativa nacional em formato on-line e gratuito que vai debater a hiperconectividade, Miguel Chikaoka será entrevistado em live da Conferência do Imaginário no próximo dia 23 de abril, das 21h às 21h50. Ele vai falar na condição de professor e formador de artistas visuais e fotógrafos por meio da Associação Fotoativa, sediada em Belém. Outra entrevistada na mesma live será a mestre em Educação Imagética, Ilana Bessler.

“Defendo a necessidade de pensar a inserção da fotografia no campo da educação, relacionando-a com diversas áreas do conhecimento. Os jovens estão produzindo imagens de forma espontânea, embalados pelo consumismo, mas a fotografia pode ser usada para impulsionar o ensino e a aprendizagem, despertando o pensamento crítico”, destaca.

O ImageCon acontece de sexta-feira, 16, a domingo, 18, com projeções nos prédios de São Paulo dos coletivos Barra Funda e Coletores e de obras selecionadas. O evento apresenta também a Conferência do Imaginário, que será digital entre os dias 23 e 25 de abril, com a participação de artistas e especialistas da imagem.

As transmissões acontecem pelo site da imagecon.com.br. Inscrições gratuitas para a conferência acontecem por meio do Sympla.

Fonte: Caderno Cultura, O Liberal

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