O livro “Tão Longe e Tão Distante” que conta a história das vivências do maestro Carlos Gomes, em Belém, desde da década de 1870 a 1896, será lançado no próximo dia 15, no Salão Nobre do Theatro da Paz e no dia 16, no Museu de Arte em Belém (Mabe), pelo professor e membro da Academia Paraense de Música, maestro Jonas Arraes.
O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues e a presidente da Fundação Cultural de Belém, Inês Silveira, receberam nesta sexta-feira, 2, o convite para o lançamento da obra, que percorre a história do maestro na cidade de Belém no período do Império e início da República.
Prefeito Edmilson Rodrigues e presidente da Fumbel, Inês Silveira, receberam o convite do maestro Jonas Arraes para lançamento do livro (Agência Belém)
Pesquisa histórica- O livro é resultado da pesquisa de doutorado “Tão longe e tão distante: a presença de Antônio Carlos Gomes na belle époque de Belém do Pará”, de autoria do maestro Jonas Arraes, defendida em 2021.
Belém No primeiro capítulo, o livro retrata a cidade de Belém no tempo do maestro Carlos Gomes, desde a década 1870 até 1896, quando ele morre. Carlos Gomes circulava entre os eixos Rio de Janeiro, São Paulo, Milão, Lisboa e Estados Unidos.
“O livro pergunta o que ele vem fazer de tão longe dos lugares por onde andava", explica o autor. No primeiro capítulo, informa Arraes, as pessoas vão conhecer Belém daquela época, o mercado da música e a imigração. No segundo capítulo há conversas sobre o Carlos Gomes e o mundo imperial político no Pará, as pessoas na época do Império. O terceiro capítulo, trata da relação do maestro Carlos Gomes com os paraenses no período da República.
“Estou bastante emocionado por receber este livro das mãos do autor", afirma o prefeito Edmilson Rodrigues. Ele ressalta, que o maestro Jonas Arraes escreve com muitas inovações, informações e análises da presença do gênio de Campinas, que gerou uma grande obra, mostrando a importância de Carlos Gomes para a música universal e para história de Belém e do Pará, que é a obra que fala do momento da sua morte diante de autoridades do Grão-Pará Pará, à época.
