A 26ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes foi lançada em uma coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (30), no Teatro Gasômetro. Estiveram presentes os homenageados da edição: Heliana Barriga e Salomão Larêdo, escritores e parceiros na construção da Feira, como o presidente da Fundação Cultural do Estado do Pará, Thiago Miranda, o secretário adjunto de Estado de Educação, Patrick Tranjan. Também participaram do lançamento, a secretária municipal de Educação, Araceli Lemos, e a vice reitora da Universidade do Estado do Pará (Uepa), Ilma Pastana. Evento tem entrada franca.
Em 2023, a Feira chega a 26ª Edição, e será realizada de 9 a 17 de setembro, no Hangar Centro de Convenções. A iniciativa do governo do Estado, realizada pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult), homenageará a artista e escritora castanhalense, Heliana Barriga, e o jornalista, advogado e poeta cametaense, Salomão Larêdo.
A secretária estadual de Cultura, Ursula Vidal, apresentou os principais elementos que irão compor a Feira, como as multivozes, alguns dos artistas convidados, entre outros atrativos culturais.
“A Feira do Livro é aguardada pela nossa gente, é um espaço de encontro, não só para literatura, mas encontro com a contação de história, com o teatro, com a música, com as editoras, com os autores e autoras, um encontro com professores, professoras, estudantes que também apresentam a esse público a sua produção, as formulações que acontecem dentro da sala de aula. É um espaço de transversalidade nas políticas públicas que só acontece graças aos nossos parceiros, que viabilizam esse grande esforço do nosso governo do Estado", afirma a secretária Ursula.
Heliana Barriga, uma das homenageadas, dedica sua trajetória à literatura infantil, com destaque para as obras “A Abelha Abelhuda” e a “Perereca Sapeca”, que fazem parte da coleção Acalanto, da editora FTD-SP. Contadora de histórias, Heliana também é cordelista e poeta, com diversas obras dedicadas à temática Amazônica.
“Estou muito feliz e espero aproveitar muito esse momento pra estimular as pessoas que querem estar comigo, estimular ideias, tudo que está começando agora com a Feira. Fiz umas renúncias grandes pra me dedicar à poesia, dia e noite, madrugada totalmente destinada e liberada, entregue a isso, não é fácil, e nesse momento eu vejo como um grande cortejo de uma mudança, né, a favor das expressividades, da diversidade, eu acho que a cada ano vai atraindo mais esse movimento de estímulo para todas as pessoas que tem a oportunidade de visitar a Feira", frisou a escritora Heliana Barriga. “Embora não se busque isso, o reconhecimento é muito bom quando chega, estou feliz, muito contente de estar sendo reconhecido pelo povo do Pará, mas sobretudo o pessoal da minha Vila do Carmo, em Cametá, de onde eu venho. Estou ansioso, nervoso, feliz, contente, alegre e muito satisfeito porque é sempre muito importante para valorizar a cultura, valorizar o escritor, valorizar a profissão, para o povo conhecer a produção paraense. Espero que todas as pessoas se interessem, para mim, é muitíssimo importante valorizar o que é nosso”, enfatizou Salomão.
Larêdo é escritor, advogado e jornalista, autor de mais de 50 livros. Ele já recebeu diversos prêmios e atuou em múltiplas áreas e projetos. Leitor e escritor, Salomão é também um militante apaixonado na luta pela valorização da cultura e dos povos das diversas Amazônias de onde vêm.
Por Iego Rocha, via Agência Pará