A cultura indígena pelo olhar do pioneiro da escultura modernista brasileira Vitor Brecheret

Atualidades

Publicado em 17/07/2023

Fotos: divulgação

Victor Brecheret (1894-1955), um dos nomes mais importantes da arte modernista brasileira e consagrado principalmente através da linguagem da escultura, foi um artista que buscou expressar através de sua obra a rica e diversificada cultura dos diferentes povos originários do Brasil.

O trabalho do artista chega a Belém através a exposição "Brecheret Modernista - A Imagem Indígena como Símbolo de Brasilidade", a ser inaugurada nesta terça, 18 de julho, na Galeria Antônio Parreiras, no Museu do Estado do Pará (MEP). A exposição segue até o dia 08 de outubro, com entrada gratuita. No dia da inauguração, às 18h, haverá visita guiada pela curadora da exposição, a professora e historiadora da arte, Maria Izabel Branco Ribeiro.

Com patrocínio do Instituto Cultural Vale via Lei Federal de Incentivo à Cultura, o projeto do Instituto Victor Brecheret reúne cerca de 30 esculturas e 20 desenhos originais, além de obras e reproduções assinadas por outros artistas que permeiam o universo da temática central.

Segundo a curadora Maria Izabel Branco Ribeiro, a ênfase no aspecto modernista de Brecheret visa mostrar a busca de vários artistas brasileiros que, no início do século XX, almejavam uma arte com atributos brasileiros. Na exposição, a sintonia do escultor com o movimento modernista é exemplificada em peças como "Sóror Dolorosa” e "Ídolo", obras presentes na famosa Semana de Arte Moderna de 1922.

Victor Brecheret (1894-1955) foi um escultor ítalo-brasileiro, considerado o pioneiro da escultura modernista brasileira. No ano de 1922, participou da Semana de Arte Moderna. Em 1951, recebeu o Prêmio Nacional de Escultura na I Bienal de São Paulo, com a obra "o índio e a suaçuapara". É também o autor de “Monumento às Bandeiras”, exposto permanentemente no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.